terça-feira, 14 de junho de 2011

14 de junho - fim do módulo IV

Colegas, chegamos ao final do quarto módulo e falta apenas um para acabar o curso.

Quantas coisas (já) vividas e quantas mais pela frente? Aos trancos e barrancos vamos seguindo sempre, às vezes com dúvidas, receios, angústias (quando atrasamos as entregas dos trabalhos) e questionamentos.

Quantos "discursos" (veja bem...) e quantas peleias (das brabas) enfrentamos durante todos esses meses já passados? E o que virá pela frente?

Restam ainda os seminários e a mono, o que tiraremos de letra.... (será?).


Não sei, acho que já estou com saudades do que ainda não veio... a nossa "dispersão". Deu vontade de deixar essas frases escritas sem muito pensar, com o apenas sentir. Vocês já fazem parte da minha história e irão me deixar muitas marcas (boas, tá?).

Do "webjaime".

Começam inscrições para edição 2011 do Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS

Candidatos têm até o dia 29 de julho para apresentar trabalhos científicos em cinco categorias diferentes. Premiação total ultrapassa R$ 55 mil
 
A partir desta segunda-feira (13), estarão abertas as inscrições para a edição 2011 do Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o Sistema Único de Saúde (SUS). Os interessados poderão acessar o edital e efetuar a inscrição até o dia 29 de julho (até as 23h59min) pelo endereço eletrônico www.saúde.gov.br/prêmio. A inscrição é gratuita. O prêmio é voltado ao reconhecimento e estímulo da produção de trabalhos científicos que poderá ser aplicados no SUS para o atendimento às necessidades da população.

Os candidatos concorrerão a mais de R$ 55 mil em prêmios. São cinco diferentes categorias: tese de doutorado (com premiação no valor de R$ 15 mil); dissertação de mestrado (R$ 10 mil); trabalho científico publicado (R$ 10 mil); monografia de especialização ou residência (R$ 5 mil) e acesso ao SUS (R$ 15 mil).

Podem concorrer pesquisadores, estudiosos e profissionais de saúde ou de qualquer área científica com trabalho aprovado em banca ou publicado no período de 13 de maio de 2010 a 12 de junho de 2011, com temática voltada para a área de Ciência e Tecnologia em Saúde e Potencial de Incorporação pelo SUS.

Os trabalhos vencedores e os que receberem menções honrosas serão divulgados, na íntegra, no portal do Ministério da Saúde (
www.saude.gov.br/sctie) e na Biblioteca Virtual de Saúde do Ministério (www.saude.gov.br/bvs).

Novidade – Em 2011, o prêmio comemora 10 anos. Como novidade, foi criada nesta edição a categoria “acesso ao SUS”. O objetivo é reconhecer trabalhos que apresentem avaliações e indicadores sobre o acesso, acolhimento e atendimento da população, visando à promoção da saúde e prevenção de doenças. O acesso aos serviços de saúde em caráter universal é um dos princípios da Constituição Brasileira, por isso a relevância do tema para a produção de conhecimento por meio da pesquisa.

O Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS é uma iniciativa do Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (Decit/SCTIE/MS).
 
Fonte: Agência Saúde

quinta-feira, 9 de junho de 2011

ENSP inicia universalização de material didático

Pessoal, dando sequência a nota publicada no dia 14 de abril, a ENSP/Fiocruz abriu as "porteiras" e começou a liberar material. É bom para quem quer dar continuidade aos estudos e/ou aprofundar nos temas. Há também a possibilidade de fazer algum curso EAD pela escola. Alguém se habilita? Quem sabe, depois da mono?

A matéria abaixo foi publicada hoje, 09 de junho.

Confirmando seu compromisso público de dar acesso irrestrito à produção científica da instituição, a ENSP/Fiocruz iniciou a liberação do material didático produzido no âmbito de seus cursos de educação a distância. O primeiro material a fazer parte desta ação – que já é uma política institucional - é o do Curso Nacional de Qualificação de Gestores do SUS. Este processo teve início no Seminário Internacional Acesso Livre ao Conhecimento, que inaugurou o ano letivo da ENSP, em abril, e está alinhado ao Movimento Internacional de Acesso Livre ao Conhecimento. A ideia é que, aos poucos, os materiais de todos os cursos da EAD/ENSP sejam disponibilizados.

O acesso a materiais em um repositório institucional complementa e potencializa sua função, trazendo muitos benefícios para a instituição. Atualmente, a EAD/ENSP tem mais de 60 mil alunos inscritos e quase 32 mil alunos egressos de seus 46 cursos, que abrangem todos os estados brasileiros. O Curso Nacional de Qualificação de Gestores do SUS também atinge todas as regiões do país. Nele, já foram formados mais de 5 mil alunos e sua segunda versão pretende atingir mais de 7 mil participantes. Segundo Victor Grabois, membro da coordenação nacional do CNQGS, existe uma grande demanda nacional por esta formação, e a liberação de seu material didático contribui para a disseminação desse conhecimento.

Para ele, a disponibilização dos recursos educacionais dos cursos da EAD/ENSP é um grande avanço no movimento de acesso livre ao conhecimento. "Nós da coordenação nacional do Curso de Qualificação de Gestores ficamos honrados em saber que o material didático deste curso será o primeiro a ser inserido em nosso repositório institucional. Além disso, acredito que o acesso ao material didático do CNQGS fortalece muito o curso enquanto iniciativa de formação em larga escala, aumentando muito as possibilidades de que o conhecimento ali armazenado possa ser útil a outras formações e cursos destinados a qualificar a gestão do SUS, e aos profissionais de saúde e gestores do SUS em geral", afirmou.

Para o diretor da ENSP, Antônio Ivo, a decisão de colocar a produção científica da Escola disponível para acesso aberto significa um "compromisso de estender e universalizar aquilo que estamos fazendo e produzindo, em especial, o nosso patrimônio de material didático já existente e publicado em educação a distância ou vinculado a outros cursos da ENSP", disse. Ele ressaltou ainda que "a nossa instituição faz parte do sistema público, e por isso temos a obrigação de devolver a sociedade o investimento aqui feito".

Material didático ficará disponível na Biblioteca Multimídia da ENSP

O material didático da EAD/ENSP será disponibilizado na Biblioteca Multimídia da Escola, que já oferece acesso aberto a todo o seu conteúdo desde 2004, sendo pioneira nessa área na Fiocruz. A coordenadora de Comunicação Institucional da Escola, Ana Furniel, explica que a Biblioteca funciona como um repositório institucional. Segundo ela, “estamos trabalhando em uma versão bem mais complexa desta ferramenta, para que este passe a ser um sistema de informação completo. Além de guardar o material, classificado e identificado, teremos também um sistema de gestão acoplado, que permitirá extrair relatórios e cruzar informações com a base de currículo Lattes".

Para ela, a disponibilização do material didático reforça a importância das discussões que aconteceram durante o Seminário de Acesso Livre ao Conhecimento. "Tivemos a presença de vários especialistas, e as soluções e definições políticas de várias instituições brasileiras e estrangeiras foram apresentadas. Desde então, estamos trabalhando para que a ENSP caminhe na direção de uma definição de Política Institucional de Acesso Aberto. Para isso, a Direção da ENSP pretende formar uma Comissão de Acesso Aberto na Escola, que dará seguimento a todos os encaminhamentos e decisões sobre o tema", completou Ana.

O material didático de todas as Unidades de Aprendizagem do Curso Nacional de Qualificação de Gestores do SUS está sendo classificado e incluído na Biblioteca pela equipe de bibliotecárias da Coordenação de Comunicação Institucional (CCI/ENSP). Este curso integra o Programa Nacional de Desenvolvimento Gerencial. Ele é composto por cinco Unidades de Aprendizagem.

O primeiro material disponibilizado na Biblioteca são os recursos educacionais da unidade de aprendizagem I: Fundamentos do Sistema Único de Saúde, composto de três capítulos. O primeiro Concepção de saúde-doença e o cuidado em saúde tem como objetivo apresentar as diferentes concepções sobre saúde-doença e cuidado, de forma a relacionar as necessidades em saúde com base nas características de uma população em um dado território; caracterizar a relação entre o processo saúde-doença e as dinâmicas existentes de cuidado relativo à organização das ações e serviços de saúde e as redes sociais de apoio; e tratar dos diferentes determinantes sociais do processo saúde-doença com base nas características de uma dada população.

Já o segundo capítulo Histórico do sistema de saúde, proteção social e direito à saúde visa apresentar as origens e a evolução do sistema de saúde brasileiro considerando os marcos da proteção social e do direito à saúde, caracterizarSUS), bem como discutir os princípios e diretrizes do SUS com base na concepção de extensão dos direitos no setor saúde.

Já o terceiro capítulo 3 Princípios organizativos e instâncias de gestão do SUS apresenta aspectos relevantes para o funcionamento do sistema público de saúde, abordando a definição do papel e das atribuições dos gestores do SUS, a configuração e a forma de atuação das instâncias coletivas de negociação e de decisão sobre a política de saúde existentes no âmbito do SUS.

Link original da notícia: 
http://www.ead.fiocruz.br/noticias/index.cfm?matid=25842

14ª Conferência Nacional de Saúde

Sob o tema “Todos usam o SUS! SUS na Seguridade Social – Política Pública, Patrimônio do Povo Brasileiro” e como eixo “Acesso e acolhimento com qualidade: um desafio para o SUS”, a 14ª Conferência Nacional de Saúde tem por objetivo discutir a política nacional de saúde, segundo os princípios da integralidade, da universalidade e da equidade.

A Conferência é o evento sobre saúde mais importante no Brasil e acontecerá em Brasília, Distrito Federal, no período de 30 de novembro a 4 de dezembro.  Ao Conselho Nacional de Saúde caberá a tarefa de aprovar e editar o regimento interno do encontro, mediante portaria do Ministro de Estado da Saúde, Alexandre Padilha, que por sua vez presidirá a Conferência.

A organização ressalta que hoje as principais políticas públicas de saúde em vigor foram fomentadas e construídas a partir de debates e discussões realizados nas últimas Conferências Nacionais de Saúde, e neste contexto é que estarão reunidos todos aqueles que acreditam e que lutam por um país onde impere a justiça social, a democracia e a participação popular na definição das políticas públicas.

Informações deste artigo: Link original para esta notícia:
http://www.esp.mg.gov.br/drops/14%c2%aa-conferencia-nacional-de-saude/

segunda-feira, 25 de abril de 2011

ENSP dá acesso livre ao material didático

* Contribuição da colega Jaqueline Siqueira

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca acaba de tomar a decisão de colocar acessível todo o material didático produzido no âmbito dos cursos de educação a distância da ENSP. O anúncio foi feito pelo diretor da Escola, Antônio Ivo de Carvalho, durante o Seminário Internacional Acesso Livre ao Conhecimento, e faz parte do desenvolvimento de uma Política de Acesso Aberto ao Conhecimento, a ser implementada na Escola. De acordo com Antônio Ivo, o compromisso da ENSP é estender e universalizar todo o seu patrimônio de material didático existente. "Hoje, o acesso aberto é uma política institucional para nós". Ainda na temática da educação a distância, a última mesa do evento, realizada no dia 13/4, reuniu especialistas para debater plataformas de software livre e seu uso em sistemas de gestão acadêmica e produção de conteúdo na modalidade a distância. 

A decisão de colocar disponível o material do EAD faz parte de um conjunto de ações que a ENSP passa a efetivar, as quais foram discutidas durante o Seminário. Entre elas, a criação do site de acesso aberto, a mudança a ser realizada em seu repositório, etc. "A inclusão do material didático dos cursos de EAD pode ser feita de imediato por meio de seus recursos de aprendizagem", apontou a coordenadora de Comunicação Institucional da ENSP, Ana Furniel. Ela disse ainda que "em algumas semanas, já podemos começar a colocar o material dos cursos em nossa Biblioteca Multimídia". Segundo Victor Grabois, um dos coordenadores do Curso Nacional de Qualificação dos Gestores do SUS, que faz parte do Programa Nacional de Qualificação de Gestores e Gerentes do SUS, do Ministério da Saúde "todos os esforços serão feitos para colocarmos o material disponível na internet para acesso livre". 


Publicada em 14/04/2011

Link para a notícia:
http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/materia/index.php?matid=24648

Link para a Biblioteca Multimídia:
http://www4.ensp.fiocruz.br/biblioteca/home/

Links de referência indicados pelo prof. Carlos Jahn

Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
http://www.abrasco.org.br/

A ComSaúde - Conferência de Comunicação e Saúde - trata-se de uma transição bidirecional de diálogos acadêmicos entre os campos de Comunicação e Saúde.
http://encipecom.metodista.br/mediawiki/index.php/COMSA%C3%9ADE

A Rede de Bibliotecas da Fiocruz foi criada com o objetivo de agilizar o acesso aos produtos e serviços bibliográficos disponíveis na instituição, respeitando as linhas de acervo e a área de atuação de cada uma das dez bibliotecas integrantes. Funciona através do desenvolvimento de programas e projetos planejados pelas bibliotecas e implementados pelos comitês técnicos.
http://www.fiocruz.br/redebibliotecas/

SciELO - Scientific Electronic Library Online (Biblioteca Científica Eletrônica em Linha) é um modelo para a publicação eletrônica cooperativa de periódicos científicos na Internet. Especialmente desenvolvido para responder às necessidades da comunicação científica nos países em desenvolvimento e particularmente na América Latina e Caribe, o modelo proporciona uma solução eficiente para assegurar a visibilidade e o acesso universal a sua literatura científica, contribuindo para a superação do fenômeno conhecido como 'ciência perdida'. O Modelo SciELO contém ainda procedimentos integrados para medir o uso e o impacto dos periódicos científicos.
http://www.scielo.org/php/index.php

Redalyc. Red de Revistas Cientificas de América Latina y el Caribe, España y Portugal
http://redalyc.uaemex.mx/

Organização Mundial da Saúde
http://www.who.int/es/index.html

A Organização Pan-Americana da Saúde é um organismo internacional de saúde pública com um século de experiência, dedicado a melhorar as condições de saúde dos países das Américas.
http://new.paho.org/bra/

terça-feira, 19 de abril de 2011

Sugestão de leitura do Prof. Carlos Jahn - Revista IHU ON-LINE


Midiatização. Um modo de ser em rede comunicacional

Este é o tema de capa da edição 289 da IHU On-Line, de 13-04-2009.


Contribuem para a discussão Pedro Gilberto Gomes, José Luiz Braga, Antonio Fausto Neto, Jairo Ferreira, Muniz Sodré, Daniel Dayan e Dênis de Moraes.


O complexo processo da midiatização da sociedade é o tema ao qual diversos estudiosos têm se dedicado nos últimos dez anos.






100 anos de McLuhan: um teórico de vanguarda

Contribuem para esse debate os pesquisadores Celso Candido, Sonia Montaño, Pedro Gilberto Gomes, Filomena Bomfim, Octávio Islas e Francisco Rüdiger.

Há mais de quatro décadas poucos pesquisadores poderiam suportar a ideia de que um dia o mundo fosse conectado por redes que levariam os seres a viverem em uma espécie de aldeia global.


* para acessar as revistas, basta clicar nos títulos.

domingo, 27 de março de 2011

18-03-2011 - Planejamento possibilita escolha de prioridades em comunicação


Dando continuidade as aulas proferidas para os alunos do Curso de Especialização em Comunicação em Saúde da ESP, a professora Ana Maria Eiroa da Fonseca - que conta com com uma experiência de 25 anos de docência como professora de comunicação na área de Relações Públicas, na UFRGS - prosseguiu tratando da importância da questão do planejamento de estratégias em comunicação direcionado para a comunicação pública, ou seja para órgãos governamentais, sejam municipais, estaduais ou federal.

Fonseca explicou que o conceito da Comunicação Pública, segundo alguns autores, ainda está em processo de construção, pois envolve uma variedade de saberes e atividades, além de ter inúmeras e variadas interpretações.

Ao ser questionada a respeito da importância do planejamento para os comunicadores, a professora disse que os conteúdos possibilitam ao profissional desenvolver estratégias, ou participar do planejamento de comunicação em saúde nas mais diversas situações, como por exemplo, em crises, epidemias e campanhas de saúde pública.

Ela acrescentou ainda que o planejamento capacita o profissional a desenvolver um processo de comunicação racional e criativo, fundamentado em conhecimentos teóricos, técnicos e práticos, possibilitando a escolha de prioridades, assim como tomadas de decisões estratégicas, complexas e específicas, além de procedimentos de avaliação e controle em todas as fases do processo.

Para Fonseca, o Curso propicia a oportunidade de troca de experiências entre profissionais da área da Comunicação, bem como incentiva a interação e o enriquecimento de conhecimentos e experiências profissionais diversas.

Jorn. Jovelina X. Pinto

Link para a notícia:
http://www.esp.rs.gov.br/default.asp?mostra=3&id=1126

02-03-2011- Curso ensina comunicadores a planejar campanhas de saúde

A professora de comunicação da UFRGS, Ana Maria Eiroa de Fonseca, esteve esta semana ministrando aula na Escola de Saúde Pública, no Curso de Especialização em Comunicação e Saúde direcionado aos comunicadores da rede pública. A tarefa de Fonseca foi a de ensinar aos alunos as inúmeras etapas para se fazer o planejamento de campanhas de órgãos públicos ou de empresas privadas, dando ênfase as estratégias de comunicação em saúde.

Dentre os conceitos citados pela professora, fixa-se que planejamento é um processo sistêmico de fases que interagem entre si para atingir um alvo ou objetivo com influência, eficácia e afetividade. Segundo ela, é visto como seguimento permanentemente metódico que articula valores, ameaças, oportunidades e recursos e ocorre de maneira eficaz para mudar a realidade futura.

Por meio de estratégias, procedimentos e instrumentos, o planejamento se desenvolve com recursos humanos e financeiros, de curto a longo prazo, abrangendo diversos espaços geográficos, sócio-econômicos e políticos.

Para Ana Maria, essas estratégias são a melhor forma de atingir o foco do projeto, traçando metas que qualificam o objetivo e diretrizes que organizam a metodologia do processo. “Para isso é necessário subdividir o seu objetivo em gerais, específicos e operacionais”, afirma a docente. O curso tem como público-alvo profissionais de diversas áreas da comunicação como jornalistas, relações públicas e principalmente ligados à saúde e a órgãos públicos.

Jorn. Jovelina X. Pinto
Assessora de Comunicação

07-12-2010 - Professora do Curso de Comunicação ensina como elaborar Pesquisa Científica

Pessoal, texto postado fora de ordem, mas não poderia ficar de fora do blog. Colaboração da nossa colega Jô!

http://www.esp.rs.gov.br/default.asp?mostra=3&id=1069

Alunos do curso de Especialização em Comunicação em Saúde tiveram a oportunidade de assistir a uma aula sobre a metodologia básica de uma pesquisa. Com esse objetivo, esteve presente na ESP a Dra. em Comunicação Social pela PUCRS e Professora Pesquisadora da Unisinos Nísia Martins do Rosário, que abordou os meios a serem utilizados para se realizar uma boa pesquisa, assim como a forma de construir o projeto original.

Ao referir-se à metodologia utilizada, a professora iniciou pela fase de pré-produção, aí inclusa a problematização, ou seja, procurar responder à seguinte pergunta: “o que quero saber sobre este tema”? Seguido disto, para delimitar o tema, vem uma nova pergunta: “quais são as possibilidades deste tema”? E assim por diante, exaurindo todas as perguntas necessárias até que se satisfaça às dúvidas iniciais. Ela advertiu, entretanto, para que os alunos evitem perguntas que levem aos simplistas “sim” ou “não”, frisando que este tipo de trabalho deve conduzir ao estudo, ao conhecimento de como funciona o objeto de investigação.

Nisia chamou a atenção para se ter cuidado com o uso de determinadas palavras, tais como “influência”, por exemplo. Tal palavra poderia induzir a crer que já um existe uma resposta conhecida a priori para o problema, o que em si tornaria desnecessário todo o processo de investigação sobre o tema proposto.

Trabalho Científico

A pesquisadora lembrou da importância da revisão bibliográfica, autores e conceitos utilizados, já preparando para citações a serem inseridas no Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, mostrando através dos textos nos slides como tal processo deve ser feito e a metodologia utilizada. “Esses são os passos práticos de pesquisa e o planejamento de como deve funcionar esse processo”, ensinou a mestra. Também deve constar no trabalho um cronograma, um registro cronológico, realizado de antemão, que estima quando cada um dos passos da metodologia deve ser dado e quando cada um deve ser executado. Segundo a pesquisadora, o trabalho científico deve também conter um roteiro. Este é um elemento que organiza a estrutura do trabalho, já servindo como um pré-sumário além, é claro, de um levantamento bibliográfico, uma pesquisa que visa coletar possíveis livros contendo informações pertinentes ao objeto estudado.

Nísia falou que “a pesquisa científica é uma atividade voltada para a solução de problemas através do emprego de processos científicos. Ela parte da dúvida de um problema para o qual busca-se a solução, através de métodos científicos”. Explicou, por fim, que, de acordo com o objetivo, a pesquisa pode ser exploratória, descritiva ou explicativa; também pode ser pesquisa-ação, participante, ex-post-fato, pesquisa quantitativa ou qualitativa. De acordo com o modo de coleta de informações pode ser, ainda, de experimento ou levantamento.

Assessoria de Comunicação

Coordenação: Jorn. Jô Xavier
Equipe: Ana Luíza Peres, Marília Rohr e Rodrigo Silva.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Na corda bamba de sombrinha: a saúde no fio da história

Agência FAPESP – Fruto de um projeto homônimo, o livro Na corda bamba de sombrinha: a saúde no fio da história, lançado pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) e pela Casa de Oswaldo Cruz (COC), duas unidades da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), une a história a questões recentes da saúde pública.

A publicação didática narra, em dez capítulos, a trajetória percorrida pela sociedade brasileira na busca por melhores condições de saúde desde o Brasil colônia até os dias atuais.

De acordo com os organizadores, Carlos Fidelis Ponte e Ialê Falleiros, o título da obra é uma referência ao contexto histórico da criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e à reforma sanitária brasileira.
O livro, que pode ser acessado gratuitamente pelo site, em formato pdf, também conta com um material de apoio ao professor e um vídeo educativo dirigido pelos pesquisadores do EPSJV Ialê Falleiros e Júlio César França Lima.

Título: Na corda bamba de sombrinha: a saúde no fio da história
Organizadores: Carlos Fidelis Ponte e Ialê Falleiros
Páginas: 337
Mais informações: www.epsjv.fiocruz.br/index.php?Area=Material&Tipo=8&Num=160
Fonte da nota: Agência Fapesp --> http://www.agencia.fapesp.br/materia/13386/noticias/saude-no-fio-da-historia.htm


Unindo a história a questões mais recentes da saúde pública, o livro ‘Na corda bamba de sombrinha: a saúde no fio da história’ narra a trajetória percorrida pela sociedade brasileira na busca por melhores condições de saúde desde o Brasil colônia até os dias atuais. Lançado neste mês pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) e a Casa de Oswaldo Cruz (COC), duas unidades da Fundação Oswaldo Cruz, a publicação é fruto de um projeto que leva o mesmo nome do livro e que inclui ainda um livro de apoio ao professor, um vídeo-documentário, um site e uma exposição. O projeto tem o financiamento da Organização Pan-Americana de Saúde. 
Fonte: Fiocruz --> http://www.epsjv.fiocruz.br/index.php?Area=PaginaAvulsa&Num=198

Introdução

Capítulo 1
Saber médico e poder profissional: do contexto luso-brasileiro ao Brasil Imperial

Capítulo 2
O Brasil no microscópio

Capítulo 3
O sanitarismo (re)descobre o Brasil

Capítulo 4
Saúde pública e medicina previdenciária: complementares ou excludentes?

Capítulo 5
Saúde e desenvolvimento: a agenda do pós-guerra

Capítulo 6
Os anos de chumbo: a saúde sob a ditadura

Capítulo 7
O coração do Brasil bate nas ruas: a luta pela redemocratização do país

Capítulo 8
A Constituinte e o Sistema Único de Saúde

Capítulo 9
A Política Nacional de Saúde nos anos 1990 e 2000: na contramão da história?

Capítulo 10
Trabalho e educação em saúde na agenda do SUS


Leia também:

Material de apoio

Cantos, contos e imagens: puxando mais uns fios nessa história


Veja também:

Documentário
Trabalho e formação profisional em saúde na corda bamba de sombrinha

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Prêmio AMRIGS de Jornalismo vai premiar destaques em saúde


A AMRIGS lançou a primeira edição do Prêmio AMRIGS de Jornalismo. O objetivo da premiação é estimular jornalistas e veículos de comunicação a produzir trabalhos jornalísticos que contemplem a qualificação dos profissionais da saúde, avanços científicos, além da adoção de hábitos de vida que possam contribuir para a qualidade de vida da comunidade gaúcha. Essa iniciativa vai ao encontro da missão da AMRIGS, de “Promover atividades científicas, culturais e assistenciais para os associados, e ações políticas em defesa do exercício da medicina, visando à melhoria da qualidade de vida da população”.

Na 1ª Edição do Prêmio AMRIGS de Jornalismo poderão ser inscritas matérias publicadas ou veiculadas em jornais, colunas, TVs, rádios e internet durante o período de janeiro de 2009 a dezembro de 2010. O prazo das inscrições se encerrará em 31/03/2011. Serão aceitos apenas os trabalhos realizados por profissionais com registro profissional de jornalista. Em sua 1ª Edição, o Prêmio AMRIGS de Jornalismo distribuirá premiação nas categorias Televisão, Rádio, Jornal, Colunista e Internet. Além dessas categorias, a AMRIGS vai laurear também o Destaque Veículo de Comunicação – Prêmio Dr. Roberto Chem e Destaque Editor – Prêmio Dr. Paulo Marroni Silveira.

Duas comissões vão compor o júri: Comissão Científica, que será composta pela diretoria da AMRIGS e Comissão Julgadora, que será formada por representantes da Associação Riograndese de Imprensa, Sindicato dos Jornalistas, Comunicação do SIMERS, Comunicação do CREMERS, Coletiva.Net, Bado Comunicação e Marketing e Next Comunicação Sustentável. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail premio@amrigs.org.br ou pelos telefones (51) 3014.2060/3062.5222.

Confira aqui o regulamento.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Deu na Coletiva.Net: Cinco perguntas para Pedro Osório

Cinco perguntas para Pedro Osório
http://www.coletiva.net/site/noticia_detalhe.php?idNoticia=38914

Jornalista acaba de assumir a presidência da Fundação Cultural Piratini, que agrega a TVE e a FM Cultura
     Crédito: Tânia Meinerz


1) Quem é você, de onde veio e o que faz?

Sou jornalista formado pela UFSM, Especialista em Sociologia e Mestre em Comunicação e Informação pela Ufrgs, onde curso atualmente o doutorado em Ciências Políticas. Professor de jornalismo na Unisinos desde 1989, nasci no distrito de Cerrito, no interior de Jaguarão região da qual nunca me desvinculei. Trabalhei em jornais e rádios em Santa Maria, trabalhei para a Caldas Júnior e para os jornais O Interior, Gazeta Mercantil e Diário do Sul. Integrei as duas primeiras gestões do Partido dos Trabalhadores na Prefeitura de Porto Alegre, na Coordenação de Comunicação. Também fui dirigente municipal do PT e sou filiado ao partido desde os anos 80. Sou fundador e diretor do Instituto de Estudos e Pesquisas em Comunicação (Epcom) e editor de AcessoCom, publicação eletrônica especializada em comunicações.

Integro o Sindicato dos Jornalistas há várias gestões, em mais de uma ocasião na Comissão de Ética. Também fui da Comissão de Ética da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Integro o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, atuando há vários anos nos movimentos pela constituição e formulação de políticas públicas de comunicação. Esse mesmo tema me vincula também à Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. Sou casado pela segunda vez, com a jornalista Bita Sória. Tenho um filho do primeiro casamento, o Moreno Cruz Osório, jornalista do portal Terra.


2) Quais são seus planos ao assumir este desafio?

Os planos são os do governo que integro. Na dimensão geral, desejamos atribuir à Fundação Piratini um caráter público e viabilizar a participação da sociedade nos seus destinos. Na dimensão específica, desejamos estabelecer com o quadro funcional uma relação democrática, respeitosa e produtiva. Desejamos atualizar tecnologicamente a TVE e a FM Cultura e construir uma grade de programação adequada às narrativas contemporâneas e às demandas da sociedade civil. Esta preocupação vale para o modo de informar, também.

3) Seu nome foi aprovado por unanimidade pelo Conselho Deliberativo da Fundação Cultural Piratini Rádio e TV. Como você enxerga o fato?

Acredito que a minha indicação para o cargo deve-se, em boa medida, à atuação do Conselho Deliberativo, que integrei. Ao lado do movimento de resistência dos funcionários, o Conselho atuou politicamente, aproximando a presidente da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), Tereza Cruvinel, da governadora Yeda Crusius. Foi desse diálogo que nasceu a decisão, tomada pela ex-governadora, de manter a Fundação nas atuais instalações, que haviam sido adquiridas pela EBC, face ao desinteresse do Estado. Se a Fundação fosse para os porões do Centro Administrativo, como cogitava a ex-governadora, seria o seu fim. Então, o apoio unânime que recebi do Conselho, além de me deixar orgulhoso, revela a forte disposição do Conselho de assumir o seu papel de instância diretiva da Fundação, tal como prevê a lei. E isso é ótimo.

4) Como imagina o cenário da Comunicação daqui a quatro anos, no término desta gestão do governo ?


Preliminarmente, creio que a Comunicação estará ainda mais fortemente associada às mídias digitais. Não creio no fim dos jornais impressos, pela relação muito própria que o leitor estabelece com esse meio. Rádio e televisão deverão acentuar suas capacidades de interação - mas isto não significa que o ouvinte ou telespectador passem a determinar a programação diária. No que tange à televisão, creio que os poderes da digitalização, acentuando a interação com a mesma, garantirão a sua existência. De modo geral, os especialistas e estudiosos têm chamado a atenção para a necessária produção e geração de conteúdos que transitem nas várias mídias digitais. Em quatro anos, penso que estaremos vivendo em um cenário marcado por essas tendências.

5) O que todo dirigente de comunicação deveria saber ?


Que a toda a comunicação devemos atribuir um sentido humano; que todas as invenções humanas tendem a extrapolar as suas finalidades. Assim, por exemplo, o homem inventou a televisão e o mercado e agora se diz prisioneiro da audiência. Ora, um dirigente da área de comunicação deve saber que a comunicação que nos cerca é produto das nossas decisões. Podemos mudá-la. Por fim, precisa verdadeiramente dar consequência ao elementar, mas sempre esquecido fato: quem faz a comunicação são as pessoas. Uma boa comunicação nasce de pessoas conscientes e valorizadas.