quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Prêmio AMRIGS de Jornalismo vai premiar destaques em saúde


A AMRIGS lançou a primeira edição do Prêmio AMRIGS de Jornalismo. O objetivo da premiação é estimular jornalistas e veículos de comunicação a produzir trabalhos jornalísticos que contemplem a qualificação dos profissionais da saúde, avanços científicos, além da adoção de hábitos de vida que possam contribuir para a qualidade de vida da comunidade gaúcha. Essa iniciativa vai ao encontro da missão da AMRIGS, de “Promover atividades científicas, culturais e assistenciais para os associados, e ações políticas em defesa do exercício da medicina, visando à melhoria da qualidade de vida da população”.

Na 1ª Edição do Prêmio AMRIGS de Jornalismo poderão ser inscritas matérias publicadas ou veiculadas em jornais, colunas, TVs, rádios e internet durante o período de janeiro de 2009 a dezembro de 2010. O prazo das inscrições se encerrará em 31/03/2011. Serão aceitos apenas os trabalhos realizados por profissionais com registro profissional de jornalista. Em sua 1ª Edição, o Prêmio AMRIGS de Jornalismo distribuirá premiação nas categorias Televisão, Rádio, Jornal, Colunista e Internet. Além dessas categorias, a AMRIGS vai laurear também o Destaque Veículo de Comunicação – Prêmio Dr. Roberto Chem e Destaque Editor – Prêmio Dr. Paulo Marroni Silveira.

Duas comissões vão compor o júri: Comissão Científica, que será composta pela diretoria da AMRIGS e Comissão Julgadora, que será formada por representantes da Associação Riograndese de Imprensa, Sindicato dos Jornalistas, Comunicação do SIMERS, Comunicação do CREMERS, Coletiva.Net, Bado Comunicação e Marketing e Next Comunicação Sustentável. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail premio@amrigs.org.br ou pelos telefones (51) 3014.2060/3062.5222.

Confira aqui o regulamento.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Deu na Coletiva.Net: Cinco perguntas para Pedro Osório

Cinco perguntas para Pedro Osório
http://www.coletiva.net/site/noticia_detalhe.php?idNoticia=38914

Jornalista acaba de assumir a presidência da Fundação Cultural Piratini, que agrega a TVE e a FM Cultura
     Crédito: Tânia Meinerz


1) Quem é você, de onde veio e o que faz?

Sou jornalista formado pela UFSM, Especialista em Sociologia e Mestre em Comunicação e Informação pela Ufrgs, onde curso atualmente o doutorado em Ciências Políticas. Professor de jornalismo na Unisinos desde 1989, nasci no distrito de Cerrito, no interior de Jaguarão região da qual nunca me desvinculei. Trabalhei em jornais e rádios em Santa Maria, trabalhei para a Caldas Júnior e para os jornais O Interior, Gazeta Mercantil e Diário do Sul. Integrei as duas primeiras gestões do Partido dos Trabalhadores na Prefeitura de Porto Alegre, na Coordenação de Comunicação. Também fui dirigente municipal do PT e sou filiado ao partido desde os anos 80. Sou fundador e diretor do Instituto de Estudos e Pesquisas em Comunicação (Epcom) e editor de AcessoCom, publicação eletrônica especializada em comunicações.

Integro o Sindicato dos Jornalistas há várias gestões, em mais de uma ocasião na Comissão de Ética. Também fui da Comissão de Ética da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Integro o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, atuando há vários anos nos movimentos pela constituição e formulação de políticas públicas de comunicação. Esse mesmo tema me vincula também à Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. Sou casado pela segunda vez, com a jornalista Bita Sória. Tenho um filho do primeiro casamento, o Moreno Cruz Osório, jornalista do portal Terra.


2) Quais são seus planos ao assumir este desafio?

Os planos são os do governo que integro. Na dimensão geral, desejamos atribuir à Fundação Piratini um caráter público e viabilizar a participação da sociedade nos seus destinos. Na dimensão específica, desejamos estabelecer com o quadro funcional uma relação democrática, respeitosa e produtiva. Desejamos atualizar tecnologicamente a TVE e a FM Cultura e construir uma grade de programação adequada às narrativas contemporâneas e às demandas da sociedade civil. Esta preocupação vale para o modo de informar, também.

3) Seu nome foi aprovado por unanimidade pelo Conselho Deliberativo da Fundação Cultural Piratini Rádio e TV. Como você enxerga o fato?

Acredito que a minha indicação para o cargo deve-se, em boa medida, à atuação do Conselho Deliberativo, que integrei. Ao lado do movimento de resistência dos funcionários, o Conselho atuou politicamente, aproximando a presidente da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), Tereza Cruvinel, da governadora Yeda Crusius. Foi desse diálogo que nasceu a decisão, tomada pela ex-governadora, de manter a Fundação nas atuais instalações, que haviam sido adquiridas pela EBC, face ao desinteresse do Estado. Se a Fundação fosse para os porões do Centro Administrativo, como cogitava a ex-governadora, seria o seu fim. Então, o apoio unânime que recebi do Conselho, além de me deixar orgulhoso, revela a forte disposição do Conselho de assumir o seu papel de instância diretiva da Fundação, tal como prevê a lei. E isso é ótimo.

4) Como imagina o cenário da Comunicação daqui a quatro anos, no término desta gestão do governo ?


Preliminarmente, creio que a Comunicação estará ainda mais fortemente associada às mídias digitais. Não creio no fim dos jornais impressos, pela relação muito própria que o leitor estabelece com esse meio. Rádio e televisão deverão acentuar suas capacidades de interação - mas isto não significa que o ouvinte ou telespectador passem a determinar a programação diária. No que tange à televisão, creio que os poderes da digitalização, acentuando a interação com a mesma, garantirão a sua existência. De modo geral, os especialistas e estudiosos têm chamado a atenção para a necessária produção e geração de conteúdos que transitem nas várias mídias digitais. Em quatro anos, penso que estaremos vivendo em um cenário marcado por essas tendências.

5) O que todo dirigente de comunicação deveria saber ?


Que a toda a comunicação devemos atribuir um sentido humano; que todas as invenções humanas tendem a extrapolar as suas finalidades. Assim, por exemplo, o homem inventou a televisão e o mercado e agora se diz prisioneiro da audiência. Ora, um dirigente da área de comunicação deve saber que a comunicação que nos cerca é produto das nossas decisões. Podemos mudá-la. Por fim, precisa verdadeiramente dar consequência ao elementar, mas sempre esquecido fato: quem faz a comunicação são as pessoas. Uma boa comunicação nasce de pessoas conscientes e valorizadas.