domingo, 27 de março de 2011

18-03-2011 - Planejamento possibilita escolha de prioridades em comunicação


Dando continuidade as aulas proferidas para os alunos do Curso de Especialização em Comunicação em Saúde da ESP, a professora Ana Maria Eiroa da Fonseca - que conta com com uma experiência de 25 anos de docência como professora de comunicação na área de Relações Públicas, na UFRGS - prosseguiu tratando da importância da questão do planejamento de estratégias em comunicação direcionado para a comunicação pública, ou seja para órgãos governamentais, sejam municipais, estaduais ou federal.

Fonseca explicou que o conceito da Comunicação Pública, segundo alguns autores, ainda está em processo de construção, pois envolve uma variedade de saberes e atividades, além de ter inúmeras e variadas interpretações.

Ao ser questionada a respeito da importância do planejamento para os comunicadores, a professora disse que os conteúdos possibilitam ao profissional desenvolver estratégias, ou participar do planejamento de comunicação em saúde nas mais diversas situações, como por exemplo, em crises, epidemias e campanhas de saúde pública.

Ela acrescentou ainda que o planejamento capacita o profissional a desenvolver um processo de comunicação racional e criativo, fundamentado em conhecimentos teóricos, técnicos e práticos, possibilitando a escolha de prioridades, assim como tomadas de decisões estratégicas, complexas e específicas, além de procedimentos de avaliação e controle em todas as fases do processo.

Para Fonseca, o Curso propicia a oportunidade de troca de experiências entre profissionais da área da Comunicação, bem como incentiva a interação e o enriquecimento de conhecimentos e experiências profissionais diversas.

Jorn. Jovelina X. Pinto

Link para a notícia:
http://www.esp.rs.gov.br/default.asp?mostra=3&id=1126

02-03-2011- Curso ensina comunicadores a planejar campanhas de saúde

A professora de comunicação da UFRGS, Ana Maria Eiroa de Fonseca, esteve esta semana ministrando aula na Escola de Saúde Pública, no Curso de Especialização em Comunicação e Saúde direcionado aos comunicadores da rede pública. A tarefa de Fonseca foi a de ensinar aos alunos as inúmeras etapas para se fazer o planejamento de campanhas de órgãos públicos ou de empresas privadas, dando ênfase as estratégias de comunicação em saúde.

Dentre os conceitos citados pela professora, fixa-se que planejamento é um processo sistêmico de fases que interagem entre si para atingir um alvo ou objetivo com influência, eficácia e afetividade. Segundo ela, é visto como seguimento permanentemente metódico que articula valores, ameaças, oportunidades e recursos e ocorre de maneira eficaz para mudar a realidade futura.

Por meio de estratégias, procedimentos e instrumentos, o planejamento se desenvolve com recursos humanos e financeiros, de curto a longo prazo, abrangendo diversos espaços geográficos, sócio-econômicos e políticos.

Para Ana Maria, essas estratégias são a melhor forma de atingir o foco do projeto, traçando metas que qualificam o objetivo e diretrizes que organizam a metodologia do processo. “Para isso é necessário subdividir o seu objetivo em gerais, específicos e operacionais”, afirma a docente. O curso tem como público-alvo profissionais de diversas áreas da comunicação como jornalistas, relações públicas e principalmente ligados à saúde e a órgãos públicos.

Jorn. Jovelina X. Pinto
Assessora de Comunicação

07-12-2010 - Professora do Curso de Comunicação ensina como elaborar Pesquisa Científica

Pessoal, texto postado fora de ordem, mas não poderia ficar de fora do blog. Colaboração da nossa colega Jô!

http://www.esp.rs.gov.br/default.asp?mostra=3&id=1069

Alunos do curso de Especialização em Comunicação em Saúde tiveram a oportunidade de assistir a uma aula sobre a metodologia básica de uma pesquisa. Com esse objetivo, esteve presente na ESP a Dra. em Comunicação Social pela PUCRS e Professora Pesquisadora da Unisinos Nísia Martins do Rosário, que abordou os meios a serem utilizados para se realizar uma boa pesquisa, assim como a forma de construir o projeto original.

Ao referir-se à metodologia utilizada, a professora iniciou pela fase de pré-produção, aí inclusa a problematização, ou seja, procurar responder à seguinte pergunta: “o que quero saber sobre este tema”? Seguido disto, para delimitar o tema, vem uma nova pergunta: “quais são as possibilidades deste tema”? E assim por diante, exaurindo todas as perguntas necessárias até que se satisfaça às dúvidas iniciais. Ela advertiu, entretanto, para que os alunos evitem perguntas que levem aos simplistas “sim” ou “não”, frisando que este tipo de trabalho deve conduzir ao estudo, ao conhecimento de como funciona o objeto de investigação.

Nisia chamou a atenção para se ter cuidado com o uso de determinadas palavras, tais como “influência”, por exemplo. Tal palavra poderia induzir a crer que já um existe uma resposta conhecida a priori para o problema, o que em si tornaria desnecessário todo o processo de investigação sobre o tema proposto.

Trabalho Científico

A pesquisadora lembrou da importância da revisão bibliográfica, autores e conceitos utilizados, já preparando para citações a serem inseridas no Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, mostrando através dos textos nos slides como tal processo deve ser feito e a metodologia utilizada. “Esses são os passos práticos de pesquisa e o planejamento de como deve funcionar esse processo”, ensinou a mestra. Também deve constar no trabalho um cronograma, um registro cronológico, realizado de antemão, que estima quando cada um dos passos da metodologia deve ser dado e quando cada um deve ser executado. Segundo a pesquisadora, o trabalho científico deve também conter um roteiro. Este é um elemento que organiza a estrutura do trabalho, já servindo como um pré-sumário além, é claro, de um levantamento bibliográfico, uma pesquisa que visa coletar possíveis livros contendo informações pertinentes ao objeto estudado.

Nísia falou que “a pesquisa científica é uma atividade voltada para a solução de problemas através do emprego de processos científicos. Ela parte da dúvida de um problema para o qual busca-se a solução, através de métodos científicos”. Explicou, por fim, que, de acordo com o objetivo, a pesquisa pode ser exploratória, descritiva ou explicativa; também pode ser pesquisa-ação, participante, ex-post-fato, pesquisa quantitativa ou qualitativa. De acordo com o modo de coleta de informações pode ser, ainda, de experimento ou levantamento.

Assessoria de Comunicação

Coordenação: Jorn. Jô Xavier
Equipe: Ana Luíza Peres, Marília Rohr e Rodrigo Silva.