sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Manual para TCC da RIS

http://www.esp.rs.gov.br/default.asp?mostra=3&id=1042

Colegas, estava eu furungando no site da ESP e encontrei esta nota:

Professores do programa de Residência Integrada em Saúde - RIS, criaram um Manual para a elaboração do trabalho de conclusão do curso que tem como objetivo auxiliar os alunos na construção de seus projetos de pesquisa.


Segue abaixo o link de acesso para o modelo de TCC:
www.esp.rs.gov.br/img2/TCC-final.doc

Registro CONEP - Registro da Pesquisa em Humanos
www.huwc.ufc.br/arquivos/cep/1173973372_23_0.doc

 
 Quem sabe ajuda? :D

Até mais,


Jaime 

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

24-10-2010 - “Ética e Sujeito” em pauta na aula da Especialização em Comunicação em Saúde

http://www.esp.rs.gov.br/default.asp?mostra=3&id=1073


Como deve o profissional de mídia portar-se diante das constantes transformações, cada vez mais rápidas, do mundo contemporâneo? O que fazer e o que informar quando premido entre a contingência do status quo vigente e as reivindicações em prol dos desfavorecidos, que não têm sequer as suas necessidades básicas satisfeitas?

Foi tentando fornecer alguns subsídios para responder a estas e a algumas outras perguntas que o professor Pedro Luiz Osório veio à ESP no último dia 22, para falar à turma do curso de Especialização de Comunicação em Saúde. Sua aula fundamentou-se no seguinte tema: “A Ética, o Sujeito e a Comunicação”.

O professor explicou que a comunicação impõe determinações sobre a cultura, economia e política. E que não se abordam estes temas sem tomar em consideração as manifestações dos meios de comunicação que impõem pautas, decisões, rumos. E é preciso ter um ponto de vista que se dá em uma realidade que impõe determinadas decisões.

Pedro Luiz propôs aos alunos percorrer um caminho no qual fosse preciso teorizar alguns fenômenos, e “pensando na ética que nos levasse a um caminho de concretude, na direção dos movimentos sociais”.

Ele salientou ainda o cuidado que o comunicador deve ter com as respostas fechadas aos problemas. E falou que “a vida é uma constante mudança, e por isso não podemos aceitar as respostas fechadas”. Prosseguiu dizendo que nada é definitivo, tudo é preciso construir, valendo isto para todas as relações pessoais, respeitando nossos princípios.

Osório abordou também questões relativas a moral e a contratualidade e a sua especificidade, o “ético” e o dever ser”, o projeto em aberto e a construção da essência. Ainda abordando a questão da ética na comunicação, mostrou em gráficos o não reconhecimento de autonomia relativa do particular; códigos que não dialogam com a sociedade; reino da amoralidade e moralidade não apriorística, afirmando que “jornalismo é uma forma social de conhecimento”.

Em sua aula, o professor falou sobre instâncias de pactuação e repactuação, capacitação social e alternativas, fim do “cheque em branco” aos operadores privados, equacionamento de conflitos e busca de consensos; de consumidores a sujeitos e cidadãos frente a comunicação. Também, construção humana, possibilidade de liberdades, intersubjetividade, encontros e perdas foram assuntos que permearam as discussões do grupo.

“Estamos sempre construindo determinações e a comunicação é a que mais representa a grandeza e a precariedade da práxis humana”, lembrou o jornalista.

Muitas outras questões envolvendo ética foram debatidas, tais como: pragmatismo e utilitarismo (agir em causa própria), diferenças e particularidades dos indivíduos e a autonomia relativa ao particular.

Jovelina Xavier Pinto
Assessoria de Comunicação
Escola de Saúde Pública do RS

23/11 – Turma de Especialização em Comunicação e Saúde teve aula sobre Metodologia de Pesquisa

http://www.esp.rs.gov.br/default.asp?mostra=3&id=1072

Na semana em que deve iniciar a elaboração do Trabalho de Conclusão do Curso de Especialização em Comunicação em Saúde, os alunos tiveram uma aula sobre Metodologia de Pesquisa. A professora convidada para tratar do assunto, Maria Isabel de Barros Bellini, Assistente Social, baseou sua aula nos princípios de pesquisa, passando por conceito, modalidades e histórico. Exemplos como as polêmicas pesquisas realizadas, “em nome da Ciência”, no período da Segunda Guerra Mundial, foram utilizados para reforçar a seriedade necessária ao se trabalhar com estudos científicos. Para a professora, “Pesquisa é uma indagação minuciosa, um exame crítico e exaustivo na procura de fatos e princípios” e, por esse motivo, deve ser planejada e executada com dedicação e curiosidade, o principal motor de uma busca bem-sucedida. Por parte dos alunos, houve grande apreciação do tema abordado, que os auxiliará na elaboração de sua monografia, a qual deverá ser entregue em abril de 2011, no encerramento do Curso.Em sua palestra, a professora citou vários pesquisadores, como Rummel (1972), Stevenson (1993), Gil (1994), Leopardi (2002), Spinetti e Fortes (2003), e seus métodos, explicando que, caso seja feita uma pesquisa para manipular os dados, já se saberia o seu resultado e isso não se define como pesquisa. Ela lembrou que, nas pesquisas realizadas na Guatemala, pelos Estados Unidos, que se desculparam depois de quarenta anos, os participantes não tiveram conhecimento dos métodos utilizados, ignorando as informações em relação às doenças e ao seu não-tratamento, o que poderia ter evitado centenas de mortes.

Bellini explicou que os projetos realizados em nome da ciência é muito sério. Por esse motivo, foi criada a resolução CNS 196/96, que incorpora, sob a ótica do indivíduo e das coletividades, os quatro referenciais básicos da bioética: autonomia, não-maleficiência, beneficiência e justiça, entre outros, que visam assegurar os direitos e deveres que dizem respeito à comunidade cientícifa, aos sujeitos da pesquisa e ao Estado.

Durante a palestra, a professora lembrou que em qualquer pesquisa efetuada, os participantes não devem e não podem ser identificados, somente se tiver autorização dos mesmos. As informações tem que ser sigilosas, pois a ideia é proteger pessoas, instituições e locais.

Maria Isabel comentou, ainda, sobre a atuação do Comitê de Ética da Escola de Saúde Pública, do qual faz parte, seus prazos e reuniões mensais para avaliar os projetos e verificar se estão metodológicamente adequados ao formato da ABNT. Exigência essa para todos os alunos dos cursos que a Escola executa.


Jorn. Jovelina Xavier Pinto
Estagiária Ana Luiza Perez
Assessoria de Comunicação
Escola de Saúde Pública do RS

09-11-2010 - Alunos dos Cursos de Especialização em Comunicação e Direito Sanitário tiveram aula na UNISINOS

http://www.esp.rs.gov.br/default.asp?mostra=3&id=1063


Nesse mês, alunos dos Cursos de Especialização em Comunicação e Saúde e Direito Sanitário tiveram uma aula magna ministrada pelos professores Fernando Aith, Doutor em Direito, Vitúlia Ivone, Doutora em Sociologia da Sáude, Professora da Universidade de Roma III e Janine Cardoso, Mestre em Comunicação da Fiocruz e Cientista Social, na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). O evento contou com a participação de um público numeroso e participativo. Os temas abordados foram desde o nascimento e organização do SUS até às especificidades do direito sanitário.

Em sua palestra, o Professor Fernando Aith falou sobre o Sistema Único de Saúde, apontando as legislações vigentes. Aith lembrou que o Sistema Único de Saúde passou a existir somente a partir da Constituição de 1988, que a saúde foi reconhecida como um direito de todos e dever do Estado e também por força dos movimentos sociais que faziam as mobilizações nas décadas de 80 e 90. Antes destas datas, o atendimento básico de Saúde somente era direito garantido aos trabalhadores de carteira assinada, que contribuíam para a previdência.

Segundo o professor, de acordo com o último Censo, o SUS atende integralmente cerca de 185 milhões de brasileiros, apesar de enfrentar muitas dificuldades. É um dos sistemas sanitários mais fortes do mundo e, por esse motivo, necessita de atenção especial no que diz respeito à legislação específica para continuar crescendo. Ele falou na Lei 8080, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. O professor citou, também, a vinculação da suplementação orçamentária, que foi incluída em 2009 que é uma lei complementar para fazer frente aos recursos necessários à saúde.

A professora Vitúlia Ivone abordou a questão da diferença entre a ideia de organização sanitária e a ideia de saúde e passou por assuntos como a regulamentação do fumo enquanto fator que afeta indivíduo e sociedade, a estratificação das classes socias na Itália, onde as pessoas de maior poder aquisitivo pagam mais pelos serviços, e a utilização de indicadores de qualidade nos serviços para garantir a melhoria contínua das instalações e serviços de saúde.

A palestra da professora Janine teve como título “SUS como matriz da Comunicação” e trabalhou com ideias a respeito do papel da comunicação no desenvolvimento da sociedade e da relação entre comunicação, saber e poder. Para Janine, “ o SUS é um sistema complexo, heterogêneo, em constante mutação e cabe à comunicação acompanhar esse ritmo visando auxiliá-lo da melhor forma possível, inclusive no que tange à humanização.”

Jovelina Xavier Pinto
Assessoria de Comunicação
Escola de Saúde Pública do RS

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Sugestão de leitura: Sociedade do Espetáculo - Guy Debord

Está disponível no endereço :
http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/socespetaculo.html o livro "Sociedade do Espetáculo, de Guy Debord" que a professora Sandra Vial indicou no dia 25 de outubro.

Abraços,

Paulo Borges


Obs.: a colega Caroline Risueño também enviou o arquivo(em 06/11) com o livro para o e-mail do grupo.

Comunicação e Políticas Públicas em Saúde II - prof. Paola Madeira Nazário - aula do dia 18/10/10

Comunicação e Políticas Públicas em Saúde II

 
***Atenção, pessoal: abaixo vai o texto debatido em aula: ***

Link para a revista RECIIS - Prof. Janine (FIOCRUZ) - 08/11/11

Olá colegas, este é o link para a revista RECIIS, da Fiocruz, referida pela professora Janine Miranda Cardoso na aula de segunda-feira, 8 de novembro.

http://www.reciis.cict.fiocruz.br/index.php/reciis/issue/current/showToc

Cleber de Deus

A saúde na mídia brasileira: sintomas de uma doença anunciada - contribuição da colega Tatiane Lawisch

Jornalismo e Saúde

:: A saúde na mídia brasileira: sintomas de uma doença anunciada
Wilson da Costa Bueno* 

      Resumo

     A cobertura de saúde na mídia padece de uma doença difícil de ser tratada: a chamada patologia da fonte, cujos sintomas são a desqualificação da informação e o domínio dos interesses comerciais. A cura pressupõe um tratamento longo e doloroso, que inclui uma postura ética e política frente às pressões das fontes e uma capacitação dos comunicadores da saúde.
     Uma análise, ainda que ligeira, das ações e estratégias de comunicação focadas na saúde em nosso País evidencia alguns equívocos e distorções que precisam ser imediatamente corrigidos, sob pena de perpetuarem uma situação que penaliza, sobretudo, o usuário da informação, seja ele um leitor apressado de jornais e revistas, um desavisado radiouvinte ou, mais freqüentemente, um fiel telespectador.
     Na verdade, concorrem para definir este cenário, que prenuncia sintomas de uma doença anunciada, além dos fatores intrínsecos ao processo de comunicação, uma série de interesses e compromissos que se localizam nas próprias fontes de informação.
     Para se chegar, portanto, nesse caso, a uma terapêutica adequada, capaz de debelar a doença (a ineficácia do processo de comunicação em saúde), será necessário um diagnóstico abrangente que contemple não apenas o paciente (a mídia brasileira especificamente) mas o contexto em que ele se insere. Em princípio, essa abordagem não tem nada de inovadora, ainda que, no campo da saúde, a especialização conduza a atenção para o detalhe em detrimento do todo. Optamos, nesta análise, por ampliar o foco: ainda que não haja dúvida de que um microorganismo (um vírus ou uma bactéria) seja o responsável direto pela doença, estamos dispostos, também, a buscar as razões pelas quais este microorganismo encontrou ambiente propício para sua ação, geralmente devastadora.
     Estamos convencidos de que, para recuperar o paciente, precisamos, em primeiro lugar, tornar o ambiente asséptico, livre de contaminações, num amplo e saudável processo de prevenção. O vírus da informação desqualificada ou comprometida se multiplica, com facilidade, quando o meio lhe é favorável, suplantando o sistema de defesa que deveria, potencialmente, fazer-lhe frente. Ato contínuo, provoca tal desorganização no organismo informativo que a metástase acaba se tornando irreversível, comprometendo de vez a saúde do paciente combalido.
     A patologia da fonte
     No processo de comunicação em saúde, existe uma premissa básica: o estabelecimento de um fluxo ágil e permanente de informações qualificadas é fundamental, particularmente quando a ele se agrega a possibilidade de uma interação democrática entre emissores e receptores destas informações.
     Estudiosos da comunicação e da saúde têm comprovado, ao longo do tempo, a importância da educação/comunicação para a saúde e acumulado argumentos irrefutáveis em favor da implementação de canais que propiciem aos cidadãos informações precisas, ética e socialmente responsáveis.
     Os exemplos são inúmeros e absolutamente contundentes. Eles confirmam a tese de que o investimento em educação para a saúde representa um vetor importante na prevenção de doenças e na definição de políticas públicas que atendam aos segmentos menos favorecidos da população.
     A comunicação em saúde deve ser vista, pelo menos é a perspectiva deste trabalho, como uma modalidade singular da divulgação científica, certamente a mais importante, se levarmos em conta o espaço e tempo a ela dedicados pelos meios de comunicação de massa.
     Jornais e revistas, sejam eles de grande ou pequeno porte, em termos de tiragem ou penetração; emissoras de rádio e de televisão, de âmbito nacional, regional ou local; e mesmo canais da televisão por assinatura, em sua maioria internacionais, encerram uma cobertura bastante generosa da área da saúde, certamente em função do interesse que ela desperta na audiência.
     Antes de analisarmos propriamente a qualificação desta cobertura, devemos ter presente, porém, que, em grande medida, ela está condicionada pela intenção da fonte. Nesse caso, em princípio, ela é bastante diversificada, porque pode estar representada por uma grande indústria farmacêutica, um centro de pesquisa em saúde, uma universidade, um hospital , um laboratório de análises clínicas, uma empresa de seguro-saúde e até mesmo um profissional (um médico, por exemplo), todos eles interessados em divulgar seus conhecimentos, seus resultados de pesquisa, seus produtos, suas tecnologias ou a sua excelência na prestação de serviços.
     Assim como na divulgação científica, temos como matéria-prima, para o processo de comunicação em saúde, dados, informações e conhecimentos que se constituem, efetivamente, em uma mercadoria valiosa. Por este motivo, a fonte em geral não é isenta e busca empreender um esforço mercadológico ou pessoal, nem sempre ético ou transparente, para veicular na mídia aquilo que lhe interessa ou, o que soa mais surpreendente, para impedir que determinadas informações cheguem à opinião pública, quando elas contrariam os seus interesses.
     Temos, em muitos casos, um poderoso lobby que, não raramente, se vale de procedimentos espúrios para manipular a opinião pública. Esta ação pode determinar o sigilo e o controle da informação e temos cada vez mais elementos para concluir que esta pressão não se exerce unicamente sobre os meios de comunicação de massa, mas se estende às revistas científicas e ao próprios profissionais de imprensa e de saúde .
     A recente eleição americana, que ganhou repercussão maior do que a usual pelas trapalhadas do seu confuso processo de apuração, escancarou o relacionamento cada vez mais estreito entre o poder político e o poder privado. Assim, pudemos tomar conhecimento, por exemplo, de que as indústrias do Vale do Silício foram assediadas pelos candidatos Al Gore e George Bush, interessados em associar sua imagem à do progresso tecnológico, e em buscar recursos para as suas campanhas. Soubemos também que "as principais companhias farmacêuticas dos Estados Unidos e suas organizações comerciais gastaram não menos de 46 milhões de dólares em propaganda política e doações para influir nas eleições", preocupadas pela "possibilidade do governo incluir um benefício para os medicamentos prescritos no sistema de saúde pública Medicare e pelas características que terá o programa". Aliás, Jeff Trewhitt, porta-voz da Pharmaceutical Research & Manufactures of America (PhRMA), maior grupo comercial do setor, sediado em Washington, fez questão de não dissimular o interesse pelo resultado do pleito (a demora na proclamação do novo presidente deve tê-lo deixado à beira de um ataque de nervos): "nos preocupa bastante os controles sobre preços...e faremos tudo o necessário para que seja ouvida nossa opinião". (1) No Brasil, trava-se, neste início do novo século, um debate (ou mais propriamente um embate?) entre Governo e grandes laboratórios, mediado pela mídia, em virtude do aumento considerado abusivo dos preços dos medicamentos. A disputa, que já ensejou, inclusive, uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), revela a amplitude dos interesses em jogo e uma formidável ação comunicacional subjacente. Pelo menos neste caso, a mídia postou-se ao lado do Governo e dos cidadãos, invocando argumentos para combater o que considera ser prejudicial à sociedade. O episódio serviu também para que pudéssemos avaliar as forças que se movem no Congresso, geralmente conectadas com os interesses de segmentos da sociedade (ruralistas, representantes do ensino e da medicina privadas, entre outros).
     Mas este lobby nem sempre tem sido feito dentro das regras da transparência democrática, resvalando para um terreno perigoso que inclui suborno e conspiração.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Sugestão de leitura ; "O Território do Olhar", de Michel Random - Indicação da prof. Sandra Vial

Este post é sobre "Educação e Transdisciplinaridade", assunto comentado na aula do dia 25/10/10, da professora Sandra Vial, que recomendou a leitura do texto "O Território do Olhar", de Michel Random.

Abaixo, os estudos da Unesco sobre o tema:

Educação e transdisciplinaridade Publ: 2000; 185 p.
Nicolescu, Basarab; Pineau, Gaston; Maturana, Humberto; Random, Michel; Taylor, Paul

Educação e transdisciplinaridade II Publ: 2002; 216 p.
Encontro Catalisador do Projeto: A Evolução Transdisciplinar na Educação; 2nd; Guarujá, Brazil; 2000
Coll, Augustí Nicolau; Nicolescu, Basarab; Rosenberg, Martin E.; Random, Michel; Galvani, Pascal; Paul, Patrick *. OBS.: NESTE ARQUIVO ESTÁ O "O Território do Olhar", de Michel Random

Estes textos estão disponíveis no site da Unesco

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Sete Sapatos Sujos - Texto de Mia Couto - Professora Sandra Vial

Sapatos Sujos - Texto de Mia Couto
Escrito por Joaquim
Quinta, 15 Abril 2010 22:54


O escritor moçambicano Mia Couto, também licenciado em Medicina e Biologia, fez uma oração de sapiência, no dia 7 de Março, na abertura do ano lectivo do Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique. Excertos desta oração foram publicados no “Courrier Internacional” de 2 de Abril. Destacamos “Os Sete Sapatos Sujos”: Não podemos entrar na modernidade com o actual fardo de preconceitos. À porta da modernidade precisamos de nos descalçar. Eu contei “Sete Sapatos Sujos” que necessitamos de deixar na soleira da porta dos tempos novos. Haverá muitos. Mas eu tinha que escolher e sete é um número mágico.

  • Primeiro Sapato: A ideia de que os culpados são sempre os outros.
  • Segundo Sapato: A ideia de que o sucesso não nasce do trabalho.
  • Terceiro Sapato: O preconceito de que quem critica é um inimigo.
  • Quarto Sapato: A ideia de que mudar as palavras muda a realidade.
  • Quinto Sapato: A vergonha de ser pobre e o culto das aparências.
  • Sexto Sapato: A passividade perante a injustiça.
  • Sétimo Sapato: A ideia de que, para sermos modernos, temos que imitar os outros.

Clique aqui para ler na íntegra o texto "Sete Sapatos Sujos".


Actualizado em Quarta, 12 Maio 2010 13:48
http://www.esps.edu.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=140%3Asapatos-sujos-texto-de-mia-couto&Itemid=138

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Material do programa do curso cedido pelo colega Cleber de Deus

Estou postando mais materiais de apoio, estes "garimpados" pelo nosso colega Cleber Candido de Deus: "aqui vai um material que consta também na programa do Curso e estão  disponíveis na rede".

SÉRIE 2006/PACTO PELA SAÚDE/VOL2 - Regulamento: Pactos pela Vida e de Gestão

Administração pública: o pacto pela saúde como uma nova estratégia de racionalização das ações e serviços em saúde no Brasil - Cristina Berger Fadel, Luciana Schneider, Suzely Adas Saliba Moimaz e Nemre Adas Saliba

+ Texto de apoio da disciplina da professora Lectícia de Pelegrini, cedido pelo colega Paulo Borges

Sobre a Economia da Saúde: Campos de avanço e sua contribuição para a gestão da saúde pública no Brasil, de Áquila Mendes e Rosa Maria Marques


"INICIALMENTE, nossa intenção foi escrever sobre o campo da economia da saúde no Brasil. Mas é difícil apresentar reflexões sobre esse campo que apresenta uma trajetória bastante recente no País. Sua institucionalizaçãose confunde com a própria história de construção do Sistema Único de Saúde (SUS) ao longo dos últimos dezoito anos, após a vigência da Constituição cidadã de 1988. A abordagem aqui discutida oferece o propósito de adiantar algumas sistematizações do desenvolvimento da economia da saúde no Brasil, com destaque ao tema que foi mais recorrente na agenda de problemas do sistema de saúde e mais presente no “dia-a-dia” da gestão das ações e serviços públicos nos municípios: o problemático financiamento do sistema."

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Texto de apoio enviado pela professora Lectícia de Pelegrini em 06/10

Aspectos Teóricos e Conceituais do Financiamento das Políticas de Saúde - André Cezar Medici.

Introdução:

O financiamento das políticas de saúde tem-se destacado como matéria relevante do ponto de vista econômico há pouco tempo. Até a década de 30, as funções do Estado eram relativamente pequenas e a questão do financiamento da saúde ocupava, em geral, o capítulo das ações de saneamento e combate a endemias. Os mecanismos de assistência médica, que em geral consomem a maior parte do gastos com saúde, não estavam propriamente no aparelho do Estado, na medida em que eram financiados pelos próprios consumidores de serviços de saúde, por instituições filantrópicas ou por fundos de previdência social, formados por contribuições de empresas, trabalhadores e, em menor proporção, por recursos públicos.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Textos da professora Lectícia - aula do dia 05/10/10


A saúde entre a iniqüidade e a justiça: contribuições da igualdade complexa, de Amartya Sen

Organização dos Serviços de Saúde: A Comparação como Contribuição, de Eleonor Minho Conill, Maria Helena Mendonça, Rosângela Alves Pereira R. da Silva e Virginia Gawryszewski

Recado do colega Paulo Borges - Comunidade no Orkut

Prezados

Por não saber o nome da maioria esmagadora, criei a nossa comunidade no orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=107011622

Caso o link não abra procurem por Comunicação em Saúde ESP-RS. Assim poderei ver as fotos do pessoal e linkar ao nome.

Abraço,

Paulo Borges

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Texto da Marina Peduzzi, citado na aula(04/10) do prof. Antônio Ferla

Equipe multiprofissional de saúde: conceito e tipologia 

Resumo:

Apresenta-se um conceito e uma tipologia de trabalho em equipe, bem como os critérios de reconhecimento dos tipos de equipe. O conceito e a tipologia foram elaborados com base na literatura sobre o tema e em uma pesquisa empírica sobre trabalho multiprofissional em saúde, fundamentada teoricamente nos estudos do processo de trabalho em saúde e na teoria do agir comunicativo. Segundo essa formulação teórica, o trabalho em equipe consiste numa modalidade de trabalho coletivo que se configura na relação recíproca entre as intervenções técnicas e a interação dos agentes. A tipologia proposta refere-se a duas modalidades de equipe: equipe integração e equipe agrupamento, e os critérios de reconhecimento dos tipos de equipe dizem respeito a comunicação entre os agentes do trabalho; diferenças técnicas e desigual valoração social dos trabalhos especializados; formulação de um
projeto assistencial comum; especificidade de cada área profissional; e flexibilidade da divisão do trabalho e autonomia técnica.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Sugestão de leitura - prof. Antônio Ferla

Políticas Públicas no Brasil

Organizadores:
Gilberto Hochman
Marta Arretche
Eduardo Marques

2007 - Editora Fiocruz

Chiodi cópias profissionais - informado pela colega Luciane Dalbosco


Chiodi cópias profissionais
Fone: 3384-2413
e-mail: chiodip11@terra.com.br
Av. Ipiranga, 6681 - Prédio 11

Materiais distribuídos pelo professor Antônio Ferla na aula do dia 04/10/10

A Nova Classe Média: O Lado Brilhante dos Pobres - Pesquisa FGV
http://www.fgv.br/cps/ncm/

Relatório de Pesquisa - Incorporação da tecnologia de linhas de cuidado na Saúde Suplementar: análise multicêntrica de experiências no ciclo mãe-bebê e em saúde mental nas Regiões Norte e Sul do Brasil a partir de marcadores selecionados. Projeto na modalidade de Auxílio à Pesquisa, Processo nº 402690/2007-9, Edital MCT-CNPq/ANS n° 25/2007. Coordenador: Alcindo Antônio Ferla

Atualização das lâminas apresentadas em aula: Organização e funcionamento de sistemas de saúde e história da saúde no Brasil - Prof. Dr. Alcindo Antônio Ferla.


Pacto pela Saúde 2006 - Consolidação do SUS - citado em aula

+ Material de apoio cedido pelo colega Paulo Borges

Para visualizar o arquivo (Google Docs), é necessário clicar no tópico.





quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Material de apoio cedido pelo colega Paulo Borges

Sistema Único de Saúde - Apresentação   
Sistema Único de Saúde - Apresentação

O Sistema Único de Saúde: Princípios Doutrinários e Organizativos    
O Sistema Único de Saúde: Princípios Doutrinários e Organizativos
Pactos pela Vida e de Gestão - Ministério da Saúde       
Pactos pela Vida e de Gestão - Ministério da Saúde
Departamento de Apoio à Descentralização - Ministério da Saúde       
Departamento de Apoio à Descentralização - Ministério da Saúde
A sociedade na teoria dos sistemas de Niklas Luhmann      
A sociedade na Teoria dos Sistemas de Niklas Luhmann

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Informações sobre a filósofa Gloria Origgi

Gloria Origgi
gloriaoriggi.blogspot.com
gloria.origgi@gmail.com

CNRS - Escole Normale
29, Rue D'Ulm,
75005 Paris

Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde - Entrevista: PAULO MARCHIORI BUSS

“O país tem que tomar
uma decisão”

O pediatra e sanitarista Paulo Marchiori Buss, presidente da Fiocruz, teve contato com a estratégia da OMS sobre determinantes sociais da saúde (DSS) em maio de 2005, em Genebra, durante a 58ª Assembléia Mundial de Saúde. Crítico da despolitização da saúde e da doença pela sociedade, que vinha dando prioridade à visão técnica do problema, viu na iniciativa a oportunidade de agir. A partir de julho, quando a Fiocruz reuniu 30 especialistas para identificar os determinantes sociais que mais impactam a saúde dos brasileiros, mergulhou de cabeça nessa pauta.

Gaúcho de Jaguari, Paulo Buss é mestre em Medicina Social pela Uerj e especialista em Saúde Pública pela Ensp/Fiocruz, que já dirigiu; foi eleito presidente da fundação em 2001 e reeleito no ano passado. Agora, aproveita todas as ocasiões para “catequizar” leigos e profissionais sobre a importância dos DSS. Foi assim em todas as cerimônias de abertura do ano letivo nos institutos da Fiocruz, em palestra na Maison de France do Rio, em seminários internos e externos. “É preciso buscar apoio político e popular para bloquear as situações nocivas à saúde”, justifica o engajamento, cuja força o cartunista Jaguar descreveu em sua coluna no Dia (pág. 19) ao contar como foi o convite para a comissão. “Não entendo nada de saúde, muito pelo contrário”, tentou fugir. “‘Já está resolvido’ — decretou no seu estilo trator.”

...

Veja o restante da entrevista no site: http://www4.ensp.fiocruz.br/radis/45/capa-05.html

Iniqüidades em saúde no Brasil: nossa mais grave doença

Documento apresentado no lançamento da Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde do Brasil — Março 2006
INTRODUÇÃO
As iniqüidades em saúde entre grupos e indivíduos, ou seja, as desigualdades de saúde que além de sistemáticas e relevantes são também evitáveis, injustas e desnecessárias, segundo a definição de Margareth Whitehead [da OMS], são um dos traços mais marcantes da situação de saúde do Brasil. A mortalidade infantil, cuja média nacional em 2004 foi de 23,1 por mil nascidos vivos (NV), segundo dados do Ministério da Saúde, apresenta grandes disparidades regionais, observando-se taxas inferiores a 10 por mil NV, em alguns municípios do Sul e Sudeste e valores maiores do que 50 por mil NV, em áreas do Nordeste.

Segundo o relatório da Unicef de junho de 2003 sobre equidade na infância e adolescência no Brasil, a taxa de mortalidade em menores de 5 anos (TMM5) em 1999 era de 57,4 por mil nascidos vivos, variando de 81,6 para o quintil de renda mais baixo a 29,8 para o mais alto. De acordo com a escolaridade da mãe, a TMM5 variava de 93 para mães com menos de 4 anos de estudo a 30,4 para aquelas com mais de 8 anos de estudo. Os filhos de mulheres brasileiras com até um ano de escolaridade têm uma probabilidade 23 vezes maior de chegarem analfabetos à adolescência se comparados aos filhos de mulheres com 11 anos ou mais de estudo.
...

Veja o restante da matéria no site: http://www4.ensp.fiocruz.br/radis/45/capa-06.html

Um Novo Tipo de Conhecimento: Transdisciplinariedade - Basarab Nicolesc

A Saúde e seus Determinantes Sociais - PAULO MARCHIORI BUSS/ALBERTO PELLEGRINI FILHO

Cronograma do Curso de Especialização em Comunicação em Saúde

Cronograma do Curso de Especialização em Comunicação em Saúde

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Teoria Sistêmica foi o tema da palestra do professor chileno

O chileno Raul Zamorano Farias, professor de filosofia do direito na Universidade Autônoma do México (UNAM), a convite da ESP, se fez presente na escola, para ministrar aula do Curso de Especialização de Comunicação em Saúde. E aproveitou para explicar um pouco sobre a teoria sistêmica e suas vinculações com a saúde.

O professor falou sobre a importância dessa proposta teórica par o ensino que é uma virada de 180 graus para nossa formação em ciências humanas e sociais, que deve estar sempre em discussão.


A teoria do sistema não tem a pretensão de constituir-se na verdade – do ponto de vista científico tal não existe. Estamos habituados a falar com conceitos formalizados.


A teoria é, na realidade, uma nova oferta para pensar e repensar os nossos problemas sociais, a política, a democracia, a saúde, a educação. Temos que aprender normas para viver com os outros. Não podemos viver sós, pois não vivemos em uma ilha.


A teoria tem muitas variantes. Sua intenção é construir uma arquitetura teórica para a concepção de um mundo social, como ele funciona, como são os direitos, a democracia, a ciência. Aqui precisa-se da noção de que o conhecimento de transforma, se repassa.
O conhecimento é darmo-nos conta de que a realidade social é uma construção de cada ser humano, de como cada pessoa tem o seu olhar diferenciado para cada questão. De acordo com este princípio, nas palavras de Raul, “não existe uma verdade científica”. Para isto, ele faz uma analogia com o tempo: olhamos as horas para nos guiarmos, mas cada um tem seu tempo, porque ele não existe. Mais um exemplo: existe o conceito de família tradicional há aproximadamente uns 200 anos – antes, porém, não era assim.


A sociologia neste caso tem valor científico, uma vez que é utilizada como instrumento.
Cada um de nós tem diferentes valores – embora cada um desses valores pessoais seja importante para cada pessoa – mas a ciência social deve ser pensada da mesma maneira, mesmo com esta diferença de valores pessoais. Ela deve ser refletida como um todo, embora não tenhamos a capacidade de desenhar o mundo inteiro. Todas as teorias que foram elaboradas têm uma concepção religiosa. “O mundo está ordenado pela razão humana”, acrescenta o professor, parafraseando o filósofo Immanuel Kant.


Também menciona ele o matemático Spencer Brow, segundo o qual “o homem constrói fazendo diferenças, e não porque é um animal racional”. Isto para ilustrar suas palavras seguintes: “se não tenho a a diferença, não tenho nada, por isso eu preciso ter a diferença”. Essa é a reflexão sociológica entre dois lados, de acordo com ele, para que exista um sistema e para que este sistema exista deve existir um outro lado para, assim, existir a relação de causa e efeito, para formar o entorno do que nós construímos.


Essa diferença não se estabelece como diferença social se não a comunicarmos. Por exemplo: desejo mover-me de um lugar para outro – minha intenção.


O professor enunciou o conceito de sociedade como sendo “o conjunto de todas as comunicações sociais possíveis daquilo que pensamos e expressamos”. Esse processo de comunicação é o que pensamos e transmitimos. Cada um percebe o mundo de uma maneira determinada. E nesse ponto do contexto é que Raul lembrou do papel do direito: indicar aquilo que não se pode fazer. E assim, fazendo eco ao conceito previamente definido da teoria sistêmica, cada um constrói uma verdade social.


http://www.esp.rs.gov.br/default.asp?mostra=3&id=1029

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Trecho do filme "As Invasões Bárbaras"




"As Invasões Bárbaras", apresentado na aula da disciplina "Sistema Único de Saúde: concepções e diretrizes", com o professor Alcindo Ferla, no dia 14 de setembro, é um filme que aborda temas polêmicos (eutanásia, corrupção, drogas para fins medicinais, religião, política) sem se mostrar apelativo. Trata também da dificuldade de se desprender da vida, mas sem pieguices. Com diálogos inteligentes, certamente é um filme que vale a pena ser visto.

Trecho extraído de buscas pela internet:

O capítulo dois de "O DECLÍNIO DO IMPÉRIO AMERICANO", de 1986, consegue ser melhor que o original. Trata-se de uma reunião de amigos do professor universitário Rémy (Rémy Girard), o mesmo grupo do primeiro filme, pois ela sofre de câncer e está à beira da morte. Em suma, uma espécie de "O REENCONTRO", filme no qual as antigas utopias da época da juventude são confrontadas com a realidade nua e crua. O cerne do filme está no choque entre a realidade e a ideologia, entre teoria e prática. Rémy sempre defendeu uma sociedade socializada ao longo de sua vida. No entanto, o que ele enfrenta nos estertores de sua vida é um hospital superlotado, com leitos espalhados por todos os corredorres, os médicos não sabem o nome dos seus pacientes, além da falta de condições de infra-estrutura. Notem: estou falando do Canadá e não de nenhum país de terceiro mundo. Foi pela utopia de uma sociadade melhor e mais igualitária que Rémy lutou toda a sua vida. E os espectadores se certificam da derrocada desse projeto. O seu filho, Sebastien (Stéphane Rousseau), um yuppie de carteirinha, que trabalha no mercado financeiro e pouco lê (para desespero do pai) é que chega e resolve a situação do pai. Ele suborna alguns membros do sindicato que dirige o hospital, cria uma suíte para o pai passar os seus últimos dias junto dos amigos. Sébastien consegue - através do dinheiro, é claro - que o pai faça uma ressonância magnética por emissão de prótons nos EUA. Também "compra" alguns dos ex-alunos do pai para que o visitem no hospital. O capitalista do mundo globalizado do século XXI é que resolve as questões práticas do seu pai, cujo idealismo de sua geração se esvaiu pelos ralos dos serviços públicos canadenses. O título do filme se refere aos ataques terrorista de 11 de setembro de 2001. E a melhor parte são os diálogos entre os amigos reunidos no quarto de hospital de Rémy quando eles discutem que a história do homem está intimamente ligada a atrocidades infinitamente maiores do que as de 11/9. A aniquilação indígena da América, dos presos políticos da URSS de Stálin e o holocausto da segunda guerra mundial. O personagem principal faz uma revisão de sua vida, os momentos importantes, as imagens que o marcaram, as mulheres que teve e de suas conquistas. No final, o que fica para a posteridade são as nossas obras, pois os homens passam. Um filme brilhante, de um diretor que não é tão prolífico quanto deveria. Se o declínio do império americano é irreversível, que ao menos nos forneça filmes como "AS INVASÕES BÁRBARAS". Sérgio Santos - 09/01/2003

Plano Geral do curso Comunicação em Saúde

Superintendente do Canal Saúde faz palestra sobre Comunicação

A aula inaugural do curso de Especialização em Comunicação em Saúde trouxe à ESP o sociólogo, sanitarista, pesquisador e professor Arlindo Fábio Gomes de Souza, que em 1994, assumiu a Superintendência do Canal Saúde da FIOCRUZ, função que exerce até hoje.

Ao falar sobre seu trabalho, o professor lembrou que o Canal Saúde é um projeto da Fundação Oswaldo Cruz/Ministério da Saúde e nasceu das Conferências Nacionais de Saúde, que identificam informação, educação e comunicação como elementos estratégicos na conquista da cidadania plena. Esse veículo produz, difunde e promove a troca de conhecimento, no âmbito da saúde pública e ciência & tecnologia, utilizando recursos audiovisuais e meios complementares.

O sociólogo comentou que a mídia e os gestores da saúde tem conceitos diferenciados sobre esta área e explicou que os gestores trabalham com um conceito mais fechado, restrito, em contraponto com o conceito geral dos profissionais da comunicação. Revelou ainda, que estes profissionais exploram muito mal a área da saúde, afirmando que a “comunicação não é alguma coisa que se possa colocar ou tirar”. E continuou, mencionando que temos uma segmentação do ponto de vista da comunicação como do trabalho. “Se não conseguirmos entender que a comunicação é estruturante não conseguiremos avançar”, frisou e repetiu: “não há limite para o bicho homem-mulher, que se comporta através de determinados estímulos, mesmo sendo moldados desde crianças”, destacou. E prosseguiu seu raciocínio dizendo que se não incorporarmos esse fato, nós seremos seres muito limitados. Por esse motivo devemos deixar fluir o grau de nossa loucura para enxergarmos o mundo pela sua janelinha.

Para ele, quanto mais tivermos a capacidade de poder gerar a informação mais fidedigna e a necessidade de saber, ver para passar a informação, quanto mais nos abrirmos para essa loucura tanto mais teremos a possibilidade de ampliar nossos horizontes.

Essa necessidade no campo da comunicação foi abrindo brechas através de um conjunto de ferramentas. A velocidade com que esses equipamentos se sucedem é incrível. E o interessante nessa tecnologia é a convergência para entender o que o outro quer saber, o sim ou o não.

O palestrante chama a atenção para o fato de que essa convergência vai se dando rapidamente e por essa razão temos que começar a aprender. São linguagens diferentes que tem que convergir. Aprendemos na faculdade que uma coisa é a linguagem de cinema, teatro outra, televisão e cada vez mais elas vão se misturando, isto é, convergindo.

Arlindo citou o fato de que existem aproximadamente setenta redes de relacionamentos virtuais e enfatizou que o conhecimento hoje não está com o professor, na Universidade, no Centro de Pesquisa porque ele não é estático: essa idéia acabou. E mostrou uma pesquisa sobre o que existe em nosso país de novos equipamentos, tanto na área de comunicação como na área médica, desafios da comunicação na área da saúde. “É que o nosso conceito original já foi apropriado pelo marketing.

Criamos a qualidade de vida na saúde e o marketing já se apropriou também.O que usamos para falar em saúde é o conceito ampliado que é entendido como ausência de doença. Fez uma rápida menção quanto à desqualificação das fontes do serviço público, que mentem ou utilizam a informação para promoção da chefia. E trouxe uma informação muito importante: a de que o Brasil tem o melhor programa de prevenção da AIDS.

Assessoria de Comunicação
Jornalista Jovelina X. Pinto e RP Rodrigo Silva
http://www.esp.rs.gov.br/default.asp?mostra=3&id=1028

Aula inaugural do Curso de Comunicação em Saúde recebeu professores chilenos


Iniciou nesta semana (13 e 14/09/10) o Curso de Especialização de Comunicação em Saúde, que conta com a participação de 40 alunos, oriundos das áreas de jornalismo, publicidade, relações públicas entre outras. Na aula inaugural, além da presença das Coordenadoras do curso e professoras, Mara Núbia da Silva (ESP) e Jiani Bonin (UNISINOS), a Diretora da instituição, Sandra Regina Martini Vial e, como de praxe, dois convidados internacionais palestraram para os alunos: o chileno Raul Zamurano Farias, professor de filosofia e a socióloga Rosário Rogel, ambos da Universidade Autônoma do México (UNAM). 

Inicialmente a turma de alunos foi acolhida pela Coordenadora de Ensino da ESP, que fez uma explanação do que é o curso e de como deve funcionar – a oportunidade para a troca de experiências que os alunos terão e vice-versa. Explicou as regras e o planejamento geral.

Findos os contatos iniciais, a Diretora Sandra Vial por sua vez transmitiu sua mensagem aos participantes, resgatando um pouco da história do curso, que nasceu em 2007 e chamou a atenção dos presentes para o fato de que algumas pessoas já poderiam ser professores, já que tem uma longa trajetória profissional, quando a Escola realizou o primeiro encontro sobre Determinantes em Saúde.

A partir daí, começo-se a pensar como fazer para capacitar esses profissionais da comunicação. Sandra lembrou que a instituição funciona como articuladora de rede, para crescer em conjunto com os demais segmentos da sociedade. "O papel da escola para fazer esse processo andar é termos trabalhadores que de alguma forma tenham vinculação com alguma área da saúde".

Esse curso de especialização, revela a Diretora, é a primeira experiência e nos dará base para muitos outros que virão. Queremos que o "Comunicação em Saúde" possa marcar história no RS porque nosso objetivo está focado na interdisciplinaridade.

A Diretora falou de sua alegria em iniciar esse curso antes de concluir sua gestão, acrescentando que a Escola é um lugar de muita produção, de muito conhecimento e encerrou parabenizando a heterogeneidade da turma.

Fonte: http://www.esp.rs.gov.br/default.asp?mostra=3&id=1026

Apresentação do curso Comunicação em Saúde da ESP

Abertas inscrições para curso de comunicação em saúde

O curso é destinado a servidores estáveis da Secretária da Saúde que atuem na área de Comunicação Social com habilitação em jornalismo, publicidade e propaganda, relações públicas, marketing e áreas afins

A Secretaria de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul,(SES/RS) por meio da Escola de Saúde Pública(ESP/RS) em parceira com a Universidade do Vale do Rio Sinos (UNISINOS), promove o Curso de Especialização em Comunicação em Saúde. O curso é destinado a servidores estáveis da Secretária da Saúde que atuem na área de Comunicação Social com habilitação em jornalismo, publicidade e propaganda, relações públicas, marketing e áreas afins.

As inscrições para o processo seletivo serão recebidas de 17 de maio de 2010 a 25 de maio de 2010 e poderão ser feitas pessoalmente na Secretaria Acadêmica da ESP/RS, av. Ipiranga, 6311, CEP: 90610-001 Porto Alegre/RS, das 8h30 às 17h, ou por SEDEX, que serão aceitas se chegarem até a data limite mediante apresentação dos seguintes documentos: ficha de inscrição devidamente preenchida (disponível no site www.esp.rs.gov.br); currículo sintético; carta de recomendação e liberação do candidato pelo gestor/responsável para cursar a especialização; carta de intenções (motivação para o curso); fotocópia, frente e verso, do diploma de graduação registrado, autenticado; fotocópia do histórico escolar do curso de graduação autenticado; fotocópia da carteira de Identidade;fotocópia do CPF;fotocópia do registro civil da certidão de nascimento ou de casamento; duas foto 3x4 atual.

O curso está organizado em cinco módulos, totalizando 366 horas. À carga horária de atividades disciplinares serão acrescidas 60 horas para desenvolvimento e entrega de uma monografia de conclusão A metodologia será embasada na construção de conhecimento, com processos que incluem a participação ativa dos alunos, de forma crítica e reflexiva. Serão oferecidas até 40 vagas.

O curso será ministrado de 14 de junho de 2010 a 22 de março de 2011. As aulas, realizadas às segundas-feiras das 13h 30min às 17h30min e das 18h30min às 22h30min e terças-feiras das 8h30min às 12h30min.

Fonte: Secretaria Estadual da Saúde